O Tribunal do Júri de Itabuna condenou o catador de lixo e usuário de drogas Ronaldo Santos Silva a 12 anos de prisão em regime fechado. Ele é acusado de ter assassinado, no dia 15 de outubro de 1997, sua companheira Manoela Araújo Carneiro.
Segundo o Ministério Público Estadual, Ronaldo Santos atirou na mulher após uma intensa discussão na residência do casal, na Rua José Saturnino Soares, no bairro de Fátima. Em seguida, ele foi para um bar vizinho e só retornou horas depois.
Ronaldo estava acompanhado da dona do bar, que ouviu barulho na casa do casal. Para a promotoria, Ronaldo Santos tentou simular que a mulher foi morta por bandidos, mas depois recuou e alegou que ela cometeu suicídio.
O homem, que trabalhava como açougueiro na feira do bairro Califórnia, chegou a ser preso e, depois de liberado, passou a morar na rua e usar drogas. Por isso, não esteve presente no julgamento desta quarta. O oficial de justiça não conseguiu localizá-lo.
Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e quatro de defesa. O júri foi presidido pela juíza Vara do Júri e Execuções Penais, Cláudia Panetta. A promotora foi Thias Monte Santo e o advogado de defesa José Raimundo Souza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário