Nada menos que 10 faculdades de Direito da Bahia não conseguiram aprovar ninguém no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo relatório divulgado nesta terça-feira pela entidade.
Fora da Bahia, outras 80 instituições de ensino superior tiveram aprovação zero no último Exame de Ordem, em dezembro. As baianas foram a FTE, Faculdade Maurício de Nassau, Faculdade São Tomás de Aquino, Faculdade São Salvador.
Mais FSBA e Isec, todas de Salvador; a Famec de Camaçari, a FAN de Feira de Santana, a FAAHF de Luís Eduardo Magalhães e a Facsul de Itabuna.
A lista será encaminhada ao Ministério da Educação para que os cursos sejam reavalizados e penalizados com a perda de vagas ou a extinção. O índice de reprovação no Exame foi de 88% dos 106.891 candidatos.
As faculdades públicas foram as que mais aprovaram, proporcionalmente, mas a informação divulgada por alguns blogs, sobre a Ufba ser "a que mais aprovou em todo o país", era falsa.
Não foi primeira em números absolutos (Estácio de Sá, do Rio de Janeiro com 390) nem relativos (Universidade de Brasília, com 67,44%). A Ufba aprovou 69 alunos (35ª) com percentual de 56,56% (9ª, depois de oito que inscreveram e aprovaram só um aluno, 100%).
Na Bahia, a Universidade Católica do Salvador foi a que mais aprovou em números absolutos, com 105, ficando a Ufba em segundo com 69 e a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) em 8º, com 23 aprovados.
Em percentual, as primeiras foram a FAAHF e a Facsul, que aprovaram seu único inscrito (100%). A Ufba é a terceira com 89,34% e a Uesc ficou erm 12ª no estado, com 43,84%
A instituição na primeira colocação é a UnB (Universidade de Brasília), seguida pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) e Universidade Federal de Minas Gerais. A USP (Universidade de São Paulo) aparece no quarto lugar.
No mês passado, o MEC suspendeu 11 mil vagas de 136 cursos de direito que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações da pasta. A medida atingiu cursos que receberam notas 1 e 2, em uma escala de 1 a 5, no Conceito Preliminar de Curso.
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