O pedido deverá ser julgado pelo juiz da 2ª Vara Cível e da Fazenda Pública, Gláucio Klipel. Loiola é o presidente da Câmara e Roberto de Souza e Ricardo Bacelar ocupam, respectivamente, a primeira e a segunda secretarias da Mesa Diretora do legislativo.
A promotoria iniciou na semana passada as investigações sobre o “Loiolagate”, como ficou conhecido o esquema de desvio de dinheiro do legislativo por meio de empresas fantasmas, notas frias e obtenção de crédito consignado por meio fraudulento.
Quatro empresas foram utilizadas para drenar recursos públicos na Câmara. Vereadores também são citados num esquema de adulteração de contracheques para aumentar a margem consignável de empréstimos tanto dos parlamentares como de assessores. Em alguns casos, o crédito concedido era 340% superior ao permitido por lei.
Além dos três vereadores, a promotora cita no pedido liminar apresentado ao juiz Gláucio Klippel o afastamento dos já exonerados ex-diretores Alisson Cerqueira e Kleber Ferreira. Na semana passada, a promotora Thiara Rusciolelli recebeu das mãos do relator da CEI do Loiolagate, Claudevane Leite (PT), as conclusões da investigação feita pela Câmara.
A subseção da OAB-Itabuna disse que a decisão do Ministério Público é importante para dar uma resposta à sociedade e restabelecer a moralidade no legislativo. “Não esperávamos outra atitude da promotora, que nos prometeu agilidade nas investigações de corrupção na Câmara. Agora, esperemos a decisão da Justiça”, disse o presidente da OAB-Itabuna, Andirlei Nascimento. A promotora foi procurada, mas estava em horário de almoço.
FONTE SITE PIMENTA NA MUQUECA
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