Deputados aprovam mínimo de R$ 545,00
O deputado federal baiano Luiz Argôlo (PP), apesar de integrar a base de apoio da presidenta Dilma Rousseff, votou contra o salário mínimo de R$ 545,00, valor defendido pelo governo federal e aprovado em votação encerrada há pouco.Argôlo contrariou a orientação do próprio partido e votou favorável à emenda dos tucanos. O PSDB defendia salário mínimo de R$ 600,00. O governo diz que este valor “quebraria” as contas públicas.
A relação nominal dos votos apontou a traição do deputado baiano ao governo. Rapidamente, um petista de alto coturno e articulador político de Wagner na gestão passada, aproximou-se de Argôlo e deu um conselho:
- Para não piorar a sua situação, fique um bom tempo sem visitar ministérios.
Cabisbaixo, só aí o deputado percebeu a besteirada política que fez. No PP, somente ele e o deputado fluminense Jair Bolsonaro votaram contra o governo.
Para se ter uma ideia, a presidenta Dilma Rousseff conseguiu enquadrar um partido difícil e gelatinoso como o PMDB. Todos os 77 parlamentares peemedebistas que estavam no plenário da Câmara Federal votaram a favor do governo.
Era esperado o voto contrário de Bolsonaro, mas não a traição de Argôlo. Por fim, a presidenta Dilma Rousseff conseguiu mostrar força no seu primeiro teste na Câmara Federal. O salário mínimo de R$ 545,00 foi aprovado por 376 votos, 106 contra e sete abstenções. Por fim, acrescentemos que o deputado Oziel Oliveira (PR-BA) também votou contra o mínimo de R$ 545,00.
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