Que governo é esse do Capitão Azevedo, que parece ser de todo mundo e ao mesmo tempo de ninguém? Nesses últimos dois anos e pouco, a Prefeitura de Itabuna transformou-se em verdadeira “Casa de Noca”, onde um prefeito-fantoche acha que governar é proferir chavões e desfilar pela cidade como se tudo estivesse às mil maravilhas.
Azevedo é um militar que desconhece princípios elementares de hierarquia. Não comanda e é adepto do “deixa como está pra ver como é que fica”. Governante sem atitude e sem pulso, que não delega o poder como meio de administrar, mas permite que a gestão seja loteada por pura incompetência.
Sem querer desmerecer a secretária particular, uma funcionária de carreira da administração municipal, mas é inconcebível que a servidora responsável por atividades secundárias tenha acumulado um poder que faz dela uma das figuras mais respeitadas (e temidas) no governo local. Perante ela, ocupantes do primeiro escalão tremem, encolhem, baixam a cabeça, por saber que estão diante de quem realmente manda e desmanda.
O prefeito, que tem mil preocupações antes daquelas que resultam do voto popular, vai deixando o barco correr. Enquanto isso, finge que governa e atribui as debilidades de sua gestão acéfala a traidores reais e imaginários, aos petistas e à vilã da novela das oito. Seria de grande proveito se fizesse uma auto-análise, pois assim descobriria onde está o verdadeiro problema.
Também seria de grande valia para Azevedo observar os fluxos de poder paralelo que vêm se formando ao longo de sua gestão. No núcleo duro do governo surgiu um enorme e purulento furúnculo e é preciso remover o carnegão para recuperar a área atingida. A operação dói um pouco e exige coragem.
Será que o prefeito tem?
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