quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Marcos Silva: ''vamos estrear quatro programas neste ano 2011''

Há 12 anos na Rede Record, Marcos Sérgio Melo Silva, 28 anos, sabe bem o que significa a expressão “vir de baixo” ou, mais elegante, ser uma “prata da casa”. Fala-se aqui de Marcos Silva, diretor-executivo da Record News/TV Cabrália, empresa do grupo RECORD, que parece ter encontrado novamente sua vocação para o jornalismo e para a prestação de serviços à comunidade.
É dele o comando da TV que chega a ter mais de 60% da audiência de todos os aparelhos de Itabuna no horário do Alerta Total, ancorado por Tom Ribeiro. Mais que isso: é dele o mérito de fazer a emissora itabunense, que acaba de completar 23 anos, transformar em sucesso quase tudo o que se propõe a fazer.
Isso pode ser visto numa campanha de arrecadação de alimentos para o Natal Solidário da Justiça do Trabalho (10 toneladas em dois dias, mais de 15 no total), ou na ousadia de lançar, já no início do ano que vem, quatro novos programas na grade da emissora. “Essa informação é exclusiva do Trombone: vamos lançar quatro novos programas no início de 2011”, adianta. Veja mais na entrevista a seguir.
Todo mundo conhece a TV Cabrália, o “primeiro amor” dos itabunenses. Mas quem é a pessoa que hoje comanda esse fenômeno de audiência?
Meu nome é Marcos Sérgio Melo Silva, mas gosto de ser chamado de Marcos Silva. Tenho 28 anos, sou casado e estou por aqui há um ano e meio. Comecei na Rede Record há 12 anos, em Belém (PA), como cinegrafista, passei por vários cargos, cheguei à vice-direção de expansão da rede em São Paulo e, antes de vir para Itabuna fui vice-diretor da TV Itapoã.
Por falar em expansão de rede, na festa de aniversário da TV, na última segunda-feira (13), foi anunciada mais uma expansão do sinal da TV. Para onde vão agora as imagens da Cabrália?
Hoje estamos em 33 cidades da Bahia, Nordeste e estamos chegando agora ao Amapá, por meio da capital, Macapá. A TV Cabrália será a cabeça de rede de todo o Norte-Nordeste, o que significa dizer que tudo o que for produzido nessas regiões, será distribuído por nós.
Isso vai implicar em quê, no mercado profissional regional? Haverá mais contratação de jornalistas, por exemplo?
Não diretamente. Mas estaremos expandindo nossa grade já agora em janeiro de 2011 e aí, sim, teremos impacto no mercado. Porque – e essa é uma informação exclusiva ao Trombone – serão quatro novos programas locais, que irão para todo o Norte/Nordeste. Aí estaremos,mais uma vez, dando novo impulso ao mercado profissional de Itabuna e região, não apenas na quantidade, mas também na qualificação de nossos colaboradores.
E esses programas? Recentemente vocês lançaram aqui o NBlogs, que teve boa aceitação por quem viu. Qual a linha desses novos produtos?
Pois é. Lançamos o NBlogs, em sua versão regional, e os outros programas seguirão essa linha. Alguns serão exibidos à noite e vão tratar de música, entrevistas, debates, além de esportes, aproveitando esse filão que a Rede Record e a Record News vão explorar a partir do ano que vem, que é o de esportes olímpicos. Já teremos o Pan-Americano em 2011 e as Olimpíadas em 2012. Então teremos um programa para falar de esportes, produzido em Itabuna, além dos noturnos NMúsicas, NEntrevistas, NDebates e o já conhecido NBlogs.
Pelo que o senhor afirma, a rede acredita no potencial da Cabrália. É isso?
Com certeza. Basta dizer que, em março de 2011 estaremos lançando a Cabrália em sinal digital. Já temos a concessão do canal (27) e estamos investindo mais de R$ 1 milhão de reais na implantação. Então, a partir de março, quem tiver TV com conversor digital, já terá o sinal da Cabrália em HD [high definition, alta definição].
Claro que, para isso, o potencial econômico também é avaliado. O mercado publicitário tem correspondido?
Tem sim. Temos tido essa resposta do mercado de publicidade. Mas estamos trabalhando parta fazer uma TV regional com a melhor qualidade possível, e isso tem sido feito graças à grande audiência de nosso público. O que fazemos, temos essa resposta maravilhosa do público e isso é o que, no fim das contas, nos move a procurar sempre melhorar. Fazemos TV para as pessoas.

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