Usina de Belo Monte leva conjunto de ações para desenvolvimento sustentável do Xingu
Os governos federal, do Pará e de 11 municípios intensificam a presença estatal na região onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte. Além da regularização fundiária, uma série de ações buscará fomentar o desenvolvimento sustentável, mitigar os impactos da construção da usina e potencializar os efeitos positivos do empreendimento.
A cidade de Altamira (PA) receberá a Casa de Governo, para materializar as iniciativas estatais, efetivar o diálogo interinstitucional e monitorar a implementação do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Xingu.
A cidade de Altamira (PA) receberá a Casa de Governo, para materializar as iniciativas estatais, efetivar o diálogo interinstitucional e monitorar a implementação do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) do Xingu.
A hidrelétrica de Belo Monte é necessária para desenvolvimento sustentável brasileiro, tanto do ponto de vista ambiental como financeiro, explica o secretário de Planejamento Energético do Ministério das Minas e Energia, Altino Ventura. "Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia Ventura.
"Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia.
Projeto da usina foi modificado para preservar meio ambiente"Não se trata em racionalizar o consumo e investir em fontes alternativas ou construir grandes hidrelétricas. Temos de investir em todas essas frentes para continuar com crescimento (do Produto Interno Bruto - PIB) de cerca de 5,2% ao ano", avalia.
A área a ser inundada pela barragem de Belo Monte, em grande parte, já é ocupada pelas águas durante o período de cheias do rio Xingu. E não ficará permanentemente inundada, pois a idéia é produzir energia durante o período das chuvas. O projeto tem sido melhorado para reduzir seu impacto ambiental. Será feito, por exemplo, apenas um canal de 20 quilômetros de comprimento por 400 metros em média de largura para levar a água à casa de força principal; e não dois como estava previsto antes. Isso proporcionou uma grande redução no volume de escavação.
O Ibama e a empresa Norte Energia (Nesa), responsável pela obra da usina de Belo Monte, firmaram Acordo de Cooperação prevendo apoio logístico às ações para controlar os crimes ambientais, como o tráfico de animais silvestres e a exploração ilegal de madeira. O valor total dos investimentos em ações de compensação e mitigação, previstas no licenciamento ambiental e já em andamento, é de R$ 3,2 bilhões.
A empresa também deverá pagar por ações em saúde, educação, saneamento e segurança pública firmadas em Termos de Compromisso entre a Nesa, prefeituras e governo do Estado do Pará.
A empresa também deverá pagar por ações em saúde, educação, saneamento e segurança pública firmadas em Termos de Compromisso entre a Nesa, prefeituras e governo do Estado do Pará.
As terras indígenas permanecerão intocadas pela barragem de Belo Monte, canteiros de obra, estradas de acesso ou qualquer outra estrutura relacionada à construção da hidrelétrica. Além de beneficiar as aldeias com postos de saúde e salas de aula, os construtores deverão financiar ações de proteção das terras indígenas contra invasores e retirar os que já existem. O governo federal tem trabalhado ainda na demarcação da terra indígena Arara da Volta Grande e na retirada de não-indígenas das terras demarcadas.
Fonte Secom
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