terça-feira, 7 de junho de 2011

Amab tenta resolver crise em Itabuna

 


A Associação dos Magistrados da Bahia, Amab, enviou um ofício ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia, Saul Quadros, se queixando da atitude desrespeitosa do advogado Andirlei Nascimento, presidente da subseção Itabuna.

Nartir Dantas Weber, presidente da Amab, também apresenta um "modelo de solução amigável para a crise instalada, tendo em vista que a ninguém interessa desavenças entre membros de Instituições que tem como papel primordial servir à comunidade".

No meio da crise os juízes Waldir Viana e Cláudia Panetta, que foram forçados a se declarar suspeitos para julgar os casos que tem como advogados os que assinaram uma "moção de repúdio" contra eles a pedido de Andirlei.

Todos estes casos estão parados até que o cliente troque de advogado ou se resolva a situação entre o advogado e os juízes, para que não fique suspeita de julgamento parcial. É o que a Amab tenta resolver.

Mas ela reclama que, apesar dos juízes se absterem de comentar o caso na imprensa, Andirlei faz o oposto, inclusive colocando no site da OAB/Itabuna um modelo de representação dirigido contra os magistrados.

"Transparecendo tal ato como meio de acirrar ainda mais os ânimos e fortalecendo as razões colocadas pelos magistrados nas suas decisões para afastarem-se dos feitos patrocinados pelos advogados ligados ao caso," lembra Nartir.

"No dia 25 de maio (o site) apresenta matéria afirmando que o seu presidente foi ouvido em inquérito policial 'que apura a suposta prática de ilícito penal envolvendo os juízes Cláudia Panetta e Waldir Viana Ribeiro, da Comarca da Itabuna'".

"Ora senhor presidente, colocar os magistrados em condição de investigados em procedimento policial fere suas prerrogativas e garantias constitucionais, além do próprio brio, e coloca em risco a efetividade da prestação jurisdicional".

Nartir lembra que os juízes Waldir Viana e Cláudia Panetta, "em nome da paz e do bom andamento dos trabalhos", vão aceitar pedido daqueles advogados que, embora tenham subscrito a moção de repúdio, não tenham problemas de ordem pessoal.

Com isso, será revista a suspeição em relação aos casos destes advogados.

"Desde que afirmem que a assinaram apenas em solidariedade ao seu presidente, restando claro que o resultado dos julgamentos serão encarados como ato de convencimento do magistrado e não em razão de sentimento outro".
Fonte A Região

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