Em nota oficial, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que, a partir de indícios levantados pelo Ministério Público uma quadrilha foi desarticulada em Camacan, no sul da Bahia.
Foram presos o delegado titular Jackson Silva e o major PM José Silvério de Almeida Neto, além de seis investigadores (um deles aposentado), duas escrivães, um sargento e dois soldados PMs, três empresários da região.
A acusação contra eles é de peculato, extorsão, tráfico de drogas, homicídios e receptação de carga roubada. A Operação Esfinge, desencadeada com Gaeco do Ministério Público, teve início na madrugada desta terça-feira.
Ela cumpriu 21 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.
Um balanço parcial foi feito às 16h30, em Ilhéus, pelo diretor do Departamento de Polícia do Interior, Edenir Macedo, a promotora Ediene Louzado e o corregedor-geral da PM, coronel Marconi Calmon do Nascimento.
A Operação Esfinge foi realizada por cerca de 100 policiais civis, entre eles investigadores da COE (Coordenação de Operações Especiais), e 31 policiais militares, sendo 15 do batalhão de Choque, 9 de Missões Especiais e 7 da Corregedoria.
Três equipes da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) empenhadas no combate à sonegação fiscal acompanharam o cumprimento dos mandados de busca e apreensão relativos ao desvio de mercadorias e documentos.
Além do delegado e do major, foram presos em Camacan os investigadores Carlos Jorge Silva Góes, Clevison José Alves Rocha, Lailson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado).
Mais as escrivães Carla Cristina Brito Felix e Tatiane Ribeiro Tanajura; o sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, os soldados Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa; os empresários Edvan e José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva.
A operação resultou ainda em sete prisões em flagrante, duas por peculato (apropriação ou desvio de bem público), e cinco por porte ilegal de arma, no caso quatro rifles, uma carabina, uma pistola, dez revólveres, mais de 200 munições.
Ainda foram apreendidos cinco carros e motos com evidências de adulteração. As investigações tiveram inicio em novembro. Os servidores envolvidos serão encaminhados para as respectivas corregedorias, em Salvador.
Os empresários capturados ficarão à disposição da Justiça no Presídio Regional de Ilhéus.
Fonte A Região
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